sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Dilema - continuação II

     A próxima pergunta é: qual é o objetivo de um funcionário? A maioria das pessoas responderia que é "ajudar a empresa a atingir metas", mas elas estariam erradas. Certamente, essa é uma parte das atribuições de um colaborador, porém seu objetivo principal é se tornar a melhor versão de si mesmo. Ao contrário do que dizem a teoria informal de administração e a prática popular, as pessoas não existem pra a empresa - é a empresa que existe para elas. Quando uma companhia se esquece de que sua principal função é servir, ela naufraga em pouco tempo. Os funcionários são seus primeiros e mais importantes clientes.
     Encontrar um modo de criar um ambiente que ajude os colaboradores a se tornar a melhor versão de si mesmos e, ao mesmo tempo, tornar a empresa a melhor versão de si mesma pode parecer impossível para muitos. Outros consideram esses dois objetivos opostos; mas, na verdade, eles são inteiramente complementares.
     Aqui você conhecerá a história de como um líder e sua equipe de executivos conseguiram transformar sua empresa motivando ativamente funcionários desestimulados.
     O segredo dessa história é que ela mostra a verdadeira essência daquilo que nos impulsiona como seres humanos não só no trabalho, mas em todos os campos da vida. Então, seja você o presidente de uma grande corporação ou o supervisor de um pequeno departamento, o diretor de uma escola ou um técnico de futebol, um pai lutando para fazer sua família atuar em equipe ou apenas um profissional procurando um sentindo para sua ocupação diária, você está prestes a descobrir algo que mudará sua vida para sempre.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Dilema - continuação

     Faz quase 40 anos que Peter Druker identificou o maior erro do nosso sistema de contabilidade: no balanço da empresa, os funcionários são listados na coluna de passivos. Ao mesmo tempo, o maquinário entra na categoria de ativos. A verdade, porém, é que as pessoas certas são o principal ativo de uma organização. Talvez tenhamos percebido essa verdade em teoria, mas ainda não permitimos que ela interfira satisfatóriamente no modo como administramos os empreendimentos, ou melhor, na maneira como gerenciamos os profissionais que fazem o negócio ir em frente.
     Não que não queiramos motivar as pessoas que trabalham conosco e para nós. Na maioria dos casos, parece apenas que não encontramos um meio prático, eficiente e financeiramente viável de fazer isso.
     O conceito Administrador de Sonhos estabelece um modo revolucionário de reverter essa prejudicial tendência a desmotivação e mostra como grandes e pequenas empresas podem deixar os funcionários "ativamente motivados" de novo e, assim, criar uma extraordinária vantagem competitiva.
     No passado, as empresas travaram guerras envolvendo preço, qualidade, quantidade, serviço ao consumidor, excelência operacional e liderança em determinado segmento. Nas próximas décadas, contudo, vamos testemunhar um novo grande confronto entre as corporações - a guerra por talentos. Para alguns, essa batalha parece estar em pleno curso, mas a verdade é que ela está apenas começando.
     Em todo caso, não basta contratar as pessoas certas. A habilidade de atrair, motivar e reter talentos será a principal estratégia de todas as empresas e de todos os líderes modernos e bem sucedidos.
     A prioridade máxima de um técnico de futebol é atrair talentos para o time, desenvolvê-los, organizá-los e motivá-los. Por que a principal prioridade do presidente de uma empresa ou de um gerente seria diferente?

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O Dilema

     O futuro de uma empresa e o potencial dos seus colaboradores estão interligados - o destino deles está conectado. Uma organização só pode se tornar a melhor versão de si mesma se as pessoas que a fazem funcionar estiverem empenhadas em se tornar versões melhores de si mesmas. Isso é uma verdade universal, não importa se se trata de uma empresa, de uma escola, de uma repartição pública, de uma entidade filantrópica ou de um clube de futebol. Quando um líder empresarial, uma equipe de executivos e um grupo de gerentes e funcionários exploram seus potenciais como indivíduos, a organização faz a mesma coisa.
     O problemas é que a maioria das pessoa está "ativamente desmotivada" no ambiente de trabalho. Este é o dilema que os gerentes enfrentam hoje em dia. Colaboradores dos mais variados níveis hierárquicos não se sentem conectados ao trabalho, á empresa nem aos indivíduos com quem atuam. Nenhum fator isolado afeta mais o ânimo, a eficiência, a produtividade, o crescimento sustentado, o relacionamento com os clientes e a lucratividade do que a falta de motivação.
     Um funcionário está 85% motivado? 60% otivado? 50% motivado? Ou pior: os colaboradores decidiram "pedir demissão, mas permanecer no cargo"? Faça as contas. Qual é o valor da sua folha de pagamento? Se na média as pessoas estão 75% motivadas, a desmotivação está custando, apenas em lucratividade, 25% do total da sua folha. É evidente que o custo verdadeiro para sua empresa se torna muito maior quando você considera quanto o desinteresse dos funcionários afeta os clientes e todos os aspectos do negócio.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Prefácio II

     Infelizmente, gerentes e profissionais de recursos humanos preferem se concentrar nos incentivos, como, aumentos salariais, benefícios, bônus e premiações diversas. Mas, quando muito, isso proporciona um sucesso limitado. Nos raros casos bem-sucedidos em que as empresas conseguiram usar uma dessas ferramentas para persuadir funcionários desmotivados a permanecer na organização, esse recurso se mostrou uma solução apenas temporária  -  e cara.
     A verdade é que poucas pessoas - se é que alguém faz isso - trabalham apenas por dinheiro. É claro que todos nós precisamos de dinheiro, e o salário é um fator que conta muito quando analisamos uma oportunidade profissional. No entanto, quando se trata de inspirar os colaboradores e criar um envolvimento tão grande que eles nem sequer cogitem a possibilidade de deixar a empresa, há algo mais poderoso - e menos caro - que foi sempre desprezado. Até agora.
     É provável que este livro desperte em você a mesma reação que eu tive. "Por que ninguém pensou nisto antes? É tão óbvio!" E esse é o indicativo de uma idéia realmente genial.
     A verdadeira beleza da proposta revolucionária de Mathew Kelly é que ela é uma das raras descobertas que proporcionam benefícios tanto para os colaboradores quanto para a empresa, tornando-a mais lucrativa. É como descobrir um combustível que, além de potente e barato, é bom para o meio ambiente. 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Prefácio

     As idéias mais poderosas são quase sempre as mais simples. E muitas vezes, elas surgem de onde menos imaginamos. Este livro é uma prova desses dois axiomas.
     Desde que o ser humano se organizou em sociedade, os líderes buscam formas c apazes não só de inspirar os funcionários como também de evitar que eles deixem a empresa em busca de campos mais férteis. Nos últimos 30 anos, registrou-se uma queda significativa no número de pessoas que optam por permanecer na mesma organização por toda a vida profissional. Com isso, a preocupação em motivar e manter os colaboradores tem crescido bastante. Hoje a busca das empresas por uma solução eficaz para o problema da retenção de pessoal se tornou uma verdadeira obsessão. E por um bom motivo.
     O mundo empresarial já está ciente de que o custo da perda de bons funcionários não se limita ás despesas de recrutamento e treinamento - deixar que profissionais competentes escapem é uma receita para o fracasso. Até o mais cético dos gerentes admitirá que uma das maiores vantagens nesse universo competitivo é a habilidade de manter e motivar o capital humano, cada vez mais difícil de se encontrar.

Início

Olá amigos,

Minha intenção com a criação deste blog é fazer com que cada um de nós pense no papel que estamos cumprindo junto de nossas famílias, em nosso ambiente profissional e perante a sociedade. Para isto, irei postar diariamente trechos de um livro que o considero como um divisor de águas, "O administrador de sonhos", para quem já o leu e quiser reavivar seus pensamentos e memórias, seja bem vindo e fique a vontade para debater sobre o assunto, aliás recomendo a compra. É importante que cada um reflita sobre essas mensagens, pois tenho certeza farão muita diferença no modo como enchergamos tudo ao nosso redor. Boa leitura a todos.


Fabiano Blan Barbacena